O MEU INTERIOR

O MEU INTERIOR

Se esses teus olhos invadirem meus versos

Alguma coisa estranha encontrares,

Não queiras entender.... é muito assaz!

Vez que nem eu enxergo o meu reverso...

Não se faça compreender o que se passa

Com o poeta no momento que confessa

Visto ser presente ou passado , ele versa

Pra desafogar sua alma no compasso...

E vai caindo e surgindo inspiração...

Tal qual a chuva, que a terra rega ...

Alimenta a poesia a alma do poeta.

Vede bem o que aqui se encerra...

Nos versos loucos que deixei outrora:

É o poeta a sussurrar : e agora?

Veronica Jacó de Souza

Guaratinguetá SP., 25/07/2009