Bacante
Encontro-me em estado delirante
Como se inebriada pelo vinho
Quem eu sou e onde estou. não adivinho
Não sei se sou cigana ou sou bacante
No corpo febril, louco, agonizante
A cabeça gira em redemoinho
Sôfrega nos lençóis em desalinho
Sou a nômade perdida e errante
Escuto uma música sem igual
Numa dança lasciva e sensual
Sou mulher com um tirso e uma serpente
Coberta com uma pele de animal
Bacante com poder fenomenal
Acorda-me do sonho bruscamente.
Angelica, obrigada pelo seu carinho e presença nas minhas páginas.
N ão importa o seja
O que sei é que arrasou
R eal ou sonho
M agistralmente registrou
A embriagues de um vinho que tomou.
COM CARINHO ANGELICA GOUVEA