Bacante

Encontro-me em estado delirante

Como se inebriada pelo vinho

Quem eu sou e onde estou. não adivinho

Não sei se sou cigana ou sou bacante

No corpo febril, louco, agonizante

A cabeça gira em redemoinho

Sôfrega nos lençóis em desalinho

Sou a nômade perdida e errante

Escuto uma música sem igual

Numa dança lasciva e sensual

Sou mulher com um tirso e uma serpente

Coberta com uma pele de animal

Bacante com poder fenomenal

Acorda-me do sonho bruscamente.

Angelica, obrigada pelo seu carinho e presença nas minhas páginas.

N ão importa o seja

O que sei é que arrasou

R eal ou sonho

M agistralmente registrou

A embriagues de um vinho que tomou.

COM CARINHO ANGELICA GOUVEA

Norma Suely Facchinetti
Enviado por Norma Suely Facchinetti em 25/07/2009
Reeditado em 26/07/2009
Código do texto: T1718200
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