SONETO E.Q.M.
Paz, bem-estar... Uma ausência de dor.
Desligamento do corpo... De si...
Um vôo alto no espaço como o Condor
Que viaja sob o Sol com frenesi.
Falar consigo mesmo sem o pavor
De reler fracassos no teu chassi.
É necessário... É bom... Libertador...
Porém, dilacera-o como bisturi.
Estar pra morrer muda todo ser...
“Morrer”, se enterrar e continuar vivo
É pior que tudo... É existir, não é viver!
Lê: Viver é jamais ser repulsivo...
É cometer erros e amadurecer...
É saber que o amor nunca é excessivo!
Autor: Anderson Sant’ Anna