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Os campos de lavanda, perdem-se em lilases...
No ar bailam perfumes, insetos volteiam
E, quando a luz persegue os enxames voláteis,
Cintilam transparências em cálido efeito.
Envolta num abraço, Suzana caminha:
Tranquilo e compassado bate o coração.
Num campo já ceifado, recende uma pilha,
Ao cheiro das flores e à terra circundante.
Nas brumas do Outono, nos ares tremulantes,
A tarde carrega, de um súbito frescor,
O prado perdido; permite aos peregrinos
Sentir a carícia das brisas, qual manhã.
Os fartos olores, que a colheita deixou,
Colorem o espaço, de um encanto divino.


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