PORQUE LHES MANDO POESIAS


A solidão escuto, vez em quando,
quando me distam fraternais imagens,
quando o meu senso sonda outras paragens,
enquanto as horas vivas vão passando.

Rio o riso de quem sorri chorando
pela perda do tempo nas vagagens.
Formato, às sombras, ancestrais visagens
que das sobras dos sonhos vão chegando.

Como fuga, meus versos repassando,
vou navegando novas estesias,
amigos internautas formatando.

É por isso que escrevo fantasias.
Por isso essas poesias que lhes mando,
por isso é que lhes mando essas poesias.

Odir, de passagem