Em outra vida
Em outra vida
No êxtase profundo do meu amor,
Nesse frenesi vibrante de ansiedade,
Diante de todo este esplendor,
Dou-te a minha alma por vontade!
Trago-te junta a ela uma bela flor
Colhida no jardim da mocidade...
Nela contêm o aroma e todo vigor,
Que é o bálsamo da minha lealdade!
Amar-te por toda vida nunca pude,
Nem mesmo na minha juventude...
Ao teu lado eu nunca fui ninguém!
Agora, amor, depois de tanto ainda...
Velho, cansado, mas com a alma linda,
Entrego-te o meu coração no além...
(Dolandmay)