ESMOLA DE AMOR

Rosto sujo. Carente

Com medo. Irresoluto

Domina absoluto

No olhar demente.

Ignoto a andar

Na rua da vida

Onde consumida

Fica a arquejar.

Da lucidez, perdeu-se o elo...

Ferida nua...

Vagueia na rua

Roto, singelo.

Na mão estendida da dor

Pede... Esmola de amor.

Ananindeua, 09/04/04 – 23h10

Autora: Angela Pastana... poeta paraense

Angela Pastana
Enviado por Angela Pastana em 22/07/2009
Código do texto: T1712530
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