ESMOLA DE AMOR
Rosto sujo. Carente
Com medo. Irresoluto
Domina absoluto
No olhar demente.
Ignoto a andar
Na rua da vida
Onde consumida
Fica a arquejar.
Da lucidez, perdeu-se o elo...
Ferida nua...
Vagueia na rua
Roto, singelo.
Na mão estendida da dor
Pede... Esmola de amor.
Ananindeua, 09/04/04 – 23h10
Autora: Angela Pastana... poeta paraense