Marionete
Ficava bem no centro do palco
Mas nenhum dos movimentos
Revelava sentimentos
Ousadia era ruge, timidez era talco
Barbantes conduziam emoções
Se em estado de alegria
Elevavam suas mãos, em efusão
E braços arriados, era só melancolia
Queria eu poder querer
Mas a platéia só via
A vontade de quem ela não podia ver
Quantas vezes, na vida vivendo
Timoneiros conduzem nosso viver
E de querendo ser, acabamos simplesmente sendo