À Eterna Namorada
Mesmo estando há tanto tempo de ti distante,
Eternidade tornado cada um desses momentos,
Bem o sabes, nem só por único fugaz instante,
Pude tirar-te – como fazê-lo? - de meus pensamentos.
Sinto tua presença amiga no ar que respiro,
No calor do sol que me aquece e acalma,
Na paz infinita que encontro neste retiro
Em que me refugio para consolo d´alma.
Sinto-te na brisa, no vento, na tempestade,
No brilho de cada relâmpago, a cada trovão,
E me calo, quedo-me silente, sem alarde.
Por certo, serás a eterna amiga, como antes,
companheira, a imergir nesta imensa solidão
em que ora vivo, mesmo vivendo assim distantes.
Mesmo estando há tanto tempo de ti distante,
Eternidade tornado cada um desses momentos,
Bem o sabes, nem só por único fugaz instante,
Pude tirar-te – como fazê-lo? - de meus pensamentos.
Sinto tua presença amiga no ar que respiro,
No calor do sol que me aquece e acalma,
Na paz infinita que encontro neste retiro
Em que me refugio para consolo d´alma.
Sinto-te na brisa, no vento, na tempestade,
No brilho de cada relâmpago, a cada trovão,
E me calo, quedo-me silente, sem alarde.
Por certo, serás a eterna amiga, como antes,
companheira, a imergir nesta imensa solidão
em que ora vivo, mesmo vivendo assim distantes.