Falso amor

Do encanto ao espanto calado nos cantos

Debulhar-se em pranto suplantar sucumbir

Não reagir consentir e esperar que o porvir

Seja melhor que esse “Presente de Grego”

Em mãos fui brinquedo e com medo sou réu

Confesso era céu e agora um inferno eterno

Paraíso roubou o meu juízo ofuscou o sorriso

Suportar é preciso ter fé suplicar e te abdicar

Ser forte, lutar superar e apagar a lembrança

Perpetuar a paz a bonança fazer dela aliança

Renascer com a esperança aprender a sonhar

Romântica mudou a semântica agora é a face real

Desejo carnal faz um bem atrai o mal e o desamor

Sensabor do amor fez-se a dor amargando o viver

Um forte abraço

Ávela
Enviado por Ávela em 16/07/2009
Reeditado em 16/07/2009
Código do texto: T1703347