NEFELIBATA
Nas asas do condor lanço-me ao espaço
Etéreo firmamento da Poesia
Transcende o puro éter da Poesia,
Orvalho os olhos, beijo-a num abraço.
Ave, o azul do oceano é o teu regaço!
Ebúrnea pluma, asas da magia
Ao vento. Ao vê-la, outr’ave rodopia...
E o céu das brumas fecha-se em mormaço.
Branco albatroz n'altura do Atlântico
Remando as rimas, sobre as ondas longas...
Lembra-me Ismália, louca em serenata.
Do Cisne Negro um hiato azul, semântco
E, vago, indago ó Deus! Tu me respondas:
- Nas nuvens salva-se um nefelibata?
Nas asas do condor lanço-me ao espaço
Etéreo firmamento da Poesia
Transcende o puro éter da Poesia,
Orvalho os olhos, beijo-a num abraço.
Ave, o azul do oceano é o teu regaço!
Ebúrnea pluma, asas da magia
Ao vento. Ao vê-la, outr’ave rodopia...
E o céu das brumas fecha-se em mormaço.
Branco albatroz n'altura do Atlântico
Remando as rimas, sobre as ondas longas...
Lembra-me Ismália, louca em serenata.
Do Cisne Negro um hiato azul, semântco
E, vago, indago ó Deus! Tu me respondas:
- Nas nuvens salva-se um nefelibata?