SÓCIOS DE MEU JEITO

Nas minhas vãs agudas

Agruras de tristeza,

Falo comigo e esbravejo,

Angustioso, com certeza...

Murmuro baixo, meu o quê de triste,

Ciente de que muito tempo não resiste

Tudo o que de errado está,

Comigo, no meu bom vivenciar...

Não me esqueço e esquecer não posso,

Que o meu mau-estar é passageiro,

Que não posso apresentá-lo a terceiros,

Mesmo que quisessem, não podem serem sócios

Desse meu jeito de ofício ilógico

Desse meu rude caráter brejeiro...

Josea de Paula
Enviado por Josea de Paula em 16/07/2009
Código do texto: T1702401
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