SÓCIOS DE MEU JEITO
Nas minhas vãs agudas
Agruras de tristeza,
Falo comigo e esbravejo,
Angustioso, com certeza...
Murmuro baixo, meu o quê de triste,
Ciente de que muito tempo não resiste
Tudo o que de errado está,
Comigo, no meu bom vivenciar...
Não me esqueço e esquecer não posso,
Que o meu mau-estar é passageiro,
Que não posso apresentá-lo a terceiros,
Mesmo que quisessem, não podem serem sócios
Desse meu jeito de ofício ilógico
Desse meu rude caráter brejeiro...