E o ventou levou...
E o vento levou...
Sentada na praia pareço cartão postal
Areia escorrendo entre os dedos sem parar
Mente perdida no horizonte encontrando o mar
Marés inquietas num autêntico e divino ritual
O sol se vai... estrelas parecem tapete artesanal
Sinto no corpo quente o beijo terno do luar
O silêncio com a solidão faz um lírico coral
Um gemido de soluço vem à garganta estrangular
E o vento levou... Levou os vestígios da paixão
Espelho de amargura reflete imponente a face
Foi apenas uma breve fuga da razão...
Ondas simétricas de um tempo de ilusão!
Historia simples de um sentimento quando nasce
Viagem tortuosa engolfando um coração.