ETERNA ESPERANÇA


Tais como nuvens densas, nebulosas,
As quais, o sol ousado, sempre espanta,
As esperanças são esplendorosas,
Contradizendo a dor que se levanta.

No aguardo, a fortaleza se agiganta,
Clamores e cantigas dolorosas
Dão lugar à beleza quando encanta
Trazendo vida e cores mais formosas.

E aquele terremoto, num momento,
Se esvai do coração, que coisa estranha!
Bendito seja, pois, o pensamento!

Que chega devagar, alegremente,
E vai seguindo como se acompanha
A esperança que nasce docemente...

Ruth Gentil Sivieri
Enviado por Ruth Gentil Sivieri em 15/07/2009
Código do texto: T1700460
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