ETERNA ESPERANÇA
Tais como nuvens densas, nebulosas,
As quais, o sol ousado, sempre espanta,
As esperanças são esplendorosas,
Contradizendo a dor que se levanta.
No aguardo, a fortaleza se agiganta,
Clamores e cantigas dolorosas
Dão lugar à beleza quando encanta
Trazendo vida e cores mais formosas.
E aquele terremoto, num momento,
Se esvai do coração, que coisa estranha!
Bendito seja, pois, o pensamento!
Que chega devagar, alegremente,
E vai seguindo como se acompanha
A esperança que nasce docemente...
Tais como nuvens densas, nebulosas,
As quais, o sol ousado, sempre espanta,
As esperanças são esplendorosas,
Contradizendo a dor que se levanta.
No aguardo, a fortaleza se agiganta,
Clamores e cantigas dolorosas
Dão lugar à beleza quando encanta
Trazendo vida e cores mais formosas.
E aquele terremoto, num momento,
Se esvai do coração, que coisa estranha!
Bendito seja, pois, o pensamento!
Que chega devagar, alegremente,
E vai seguindo como se acompanha
A esperança que nasce docemente...