AS FELICIDADES DO AMOR
Em meio ao jardim, quase que a noite
Se apaga por completo, é quase dia,
O orvalho ainda cai, flores se abriam...
Ali eu fui colher rosas, afoito
Fitava aquelas cores entre as brumas,
E um buquê foi se formando em meus braços
Na ceifa de uma flor, depois mais uma,
Mais outra, até formar um belo maço.
Pensava em meu amor, num doce acaso
Muito especial para os amores,
Então eu quis chegar levando flores.
Eu a vi lá na varanda, estava a espera...
E lia-se aos olhares o fulgor
De uma doce manhã de primavera.