Pirata solitário
Quando a conheci pensei ser ela o porto seguro
Que o meu errante navio procurava ancorar
De quantos naufrágios, ileso, escapei
Que a desilusão “mar” tentou me afogar
A sua simpatia e beleza, ao ver me cativou
Naquele cais poderia a minha nau encostar
Fugir da fúria do oceano, que muitas vezes quase me levou
O meu coração finalmente afrouxou para amar
Dei folga a minha valente tripulação
E desembarquei de corpo e alma naquela praia
Finalmente ia embora a minha solidão
Como uma tempestade em alto-mar, foi a minha decepção
Chamei os marujos de volta para o velho navio e pusemos a navegar
E solitário, como uma ilha perdida no oceano, fui à busca de outra paixão