Pirata solitário

Quando a conheci pensei ser ela o porto seguro

Que o meu errante navio procurava ancorar

De quantos naufrágios, ileso, escapei

Que a desilusão “mar” tentou me afogar

A sua simpatia e beleza, ao ver me cativou

Naquele cais poderia a minha nau encostar

Fugir da fúria do oceano, que muitas vezes quase me levou

O meu coração finalmente afrouxou para amar

Dei folga a minha valente tripulação

E desembarquei de corpo e alma naquela praia

Finalmente ia embora a minha solidão

Como uma tempestade em alto-mar, foi a minha decepção

Chamei os marujos de volta para o velho navio e pusemos a navegar

E solitário, como uma ilha perdida no oceano, fui à busca de outra paixão

Regor Illesac
Enviado por Regor Illesac em 09/07/2009
Código do texto: T1689886
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