SETE NATAIS

Minha alma pobre e sentida

Sente ciúmes dos anjos

Que nos natais com seus banjos

Deixa-lhe tão entretida.

São sete natais, mãe querida,

São setes natais de minha vida

Em desalinhos, em desarranjos,

E a senhora junto aos arcanjos?!

Perdoe-me por ser tão maldosa

Querendo tomá-la dos santos,

Eu confesso o meu pecado! ...

Mas é que eu ando tão saudosa,

Choramingando pelos cantos

Sendo egoísta um bocado.

Dionea Fragoso
Enviado por Dionea Fragoso em 08/07/2009
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