ENQUANTO O MAR ...

Vai se perdendo no horizonte,

As ondas dançando distantes,

O sol vai morrendo no poente

E a poesia chora descrente.

Quando, faceiro,meigo volta ,

Revolto se espalha na areia ,

A inspiração a alma contorna

Como fosse sensual sereia ...

Acorda gaivotas e conchas

Tecendo rendas, espumas

Versos de auroras e brumas.

O mar abraça o sonho do poeta

Desliza em todas as letras

Abrindo ao universo sua porta.

8/07/09

Maria Thereza Neves
Enviado por Maria Thereza Neves em 08/07/2009
Código do texto: T1689457