ENQUANTO O MAR ...
Vai se perdendo no horizonte,
As ondas dançando distantes,
O sol vai morrendo no poente
E a poesia chora descrente.
Quando, faceiro,meigo volta ,
Revolto se espalha na areia ,
A inspiração a alma contorna
Como fosse sensual sereia ...
Acorda gaivotas e conchas
Tecendo rendas, espumas
Versos de auroras e brumas.
O mar abraça o sonho do poeta
Desliza em todas as letras
Abrindo ao universo sua porta.
8/07/09