Bailados da Paixão
Bailados da Paixão
Uma viola chora... O vento leva as notas
Um coração oprimido grita impertinente
No dedilhar arrebatador quase inconsciente
Traz tortura no viver e alço vôo como gaivota
A chuva fina agoniza... O olhar voeja tristonho
Lágrimas de viola enfeitiçadas pela lembrança
Faz um burburinho num sorriso que dança
Marcando uma noite a mais, vivida de sonho
Letra e música, bailados irrequietos de paixão
Cavalgam juntos no jardim de minha imaginação
Perfumando a alma peralta com singela melodia...
Vertendo desejo de solfejar sacramentado de afeição
Denuncio minhas vontades, em cada rima da canção
Rompendo com o real, deixo a pena rabiscar uma poesia.