Ponto e vírgula
Ponto e vírgula
Transpondo a imensidade, clarão sem fim
Que força inominada na estrada brilha
A cúpula do firmamento sobre mim
Fito nos astros o olhar e sua trilha
Parece conduzir-me a alma ao infinito
Qual vínculo de fantasia ou de verdade
Onde a vida contempla o favorito
Na redenção do amor à eternidade
Nessa amplitude suave de harmonia
Embebido nas saudades do passado
Chorando pelo amor de quem partia
Lembrei que quem se esforça no querer
Perde nas forças da afeição o amor
E deixa do balouço do vento se vencer !
São Paulo, 06 de julho de 2009
Armando A. C. Garcia
Site: www.usinadeletras.com.br
E-mail: armandoacgarcia@superig.com.br