ANDARILHA
Na roda da vida sigo ferida
Sou a andarilha errante
Rodopiando feito folha perdida
Sou da vida: a viajante.
Vivo andando sem guarida
Tropeço em meus passos... Cambaleante!
Tateando a procurar uma saída
Que me leve a prados verdejantes.
Mas... Pobre coração meu a divagar
Bates em porta fechada
Não vê que é inútil teu procurar...
Que apenas deixa-me amargurada.
Sobrou esta poesia... Inacabada
Em minhas mãos calejadas.
Obra: Voo Noturno
Autora: Angela Pastana... poeta paraense