Poeta de nada

Poeta de nada

Eu sou um poeta de nada

que vive perdido no mundo

Dormindo em todas as praças

Vagando por cantos imundos

Eu sou um nada , triste,ora louco

errante em noites vazias

com sentimentos sempre toscos

na contramão da alegria

Eu habito o quase e o abstrato

no mergulho ébrio ao mistério

Na fuga constante do chato

Cada vez menos sério

Mas eu sei que o que vale de fato

é nunca ficar de sonhos estéril

Tito Livio Lisboa
Enviado por Tito Livio Lisboa em 05/07/2009
Código do texto: T1683229