A sombra de um vulcão...
Agora estamos à sombra do vulcão chamado saudade
Como a larva que corre rumo ao mar pra resfria-se
Junto a uma chama solitária jogada ao longe na despedida
Queimando a alma seca, rachada por não poder...
Nesta terra infértil e seca que agora forma-se ante nós
Como vôo único pedras lançadas com palavras cortantes
Deixando um gosto de cinza em tudo que tocam
Permanecemos frios e sem nada fazer, apenas vivos
Esse caminho que resolvemos seguir a sós para o mar
Não nos faz esquecer tudo que fomos, e que vivemos
Como u vulcão em erupção deixou rastros em lembranças
Rompe-se assim um grito de quem ficou no ninho solitário
Como quem sabe que jamais verá outra vez o amor devido
Uma lagrima escorre sobre a face seca, sem a liberdade de amar...