CACHAÇA
CACHAÇA
Quantos lares desfeitos, quantas vidas
Já dizimaste pelo mundo afora.
Não obstante, alguém te louva e adora,
Sendo a pior de todas as bebidas!
Quanta gente insensata, nesta hora,
Tenta afogar suas ilusões perdidas;
Outros pensam curar suas “feridas”
Num copo de cachaça que devora!
Eu te esconjuro, oh líquido indigesto!
E aqui tens – por escrito – o meu protesto
Por se fazer p´ra ti publicidade...
Quem te inventou deve sofrer no Inferno,
Sentindo, ainda até hoje, o fogo eterno
Pelo mal que ele fez à humanidade!
CACHAÇA
Quantos lares desfeitos, quantas vidas
Já dizimaste pelo mundo afora.
Não obstante, alguém te louva e adora,
Sendo a pior de todas as bebidas!
Quanta gente insensata, nesta hora,
Tenta afogar suas ilusões perdidas;
Outros pensam curar suas “feridas”
Num copo de cachaça que devora!
Eu te esconjuro, oh líquido indigesto!
E aqui tens – por escrito – o meu protesto
Por se fazer p´ra ti publicidade...
Quem te inventou deve sofrer no Inferno,
Sentindo, ainda até hoje, o fogo eterno
Pelo mal que ele fez à humanidade!