Um Sonho!
Um Sonho!
Sonhei que era um Poeta, um ser esplendor
Que era mais alto que tudo que existia...
Eu sonhei que era um rei, mas não sentia
Que tinha o poder dos desejos e da dor!
Em tudo que eu escrevia gritava o amor
Da saudade, da ilusão e da fantasia...
Gritava as almas da vida, que em mim fazia
Um ser enlouquecido que flamejava sem pudor!
Eu paralisava em versos todos que meu liam
Não tinha limites, então me seguiam...
No mais profundo sentimento, até o além...
Eu unia o mundo do desamor, em pleno afeto.
Mas sem ter em mim um próprio dialeto...
Acordei, sem asas, porque não era ninguém!
(Dolandmay)