LUZ ERRANTE
Quantas vezes... Chamei-te Senhor!
Em sonhos meus a divagar
Em silêncio amei-te, Amor...
Sem tua resposta esperar!
Tantas vezes procurei-te com ardor!
Sondando tua presença em cada lugar
Mas, vã ilusão, só tua ausência e a dor...
Foi o que conseguir encontrar.
Hoje sigo, qual caminhante!
Buscando um dia encontrar
Meu Senhor, meu querido amante!
Mas, porque foges qual luz errante?
Deixando a porta fechada ao luar!
Dos meus olhos... Mais distante...
Obra: Voo Noturno
Autora: Angela Pastana... poeta paraense