Soneto do Fim
O meu amor também veio,
e outros mórbidos olhares alheios,
perguntavam bem próximos de mim
Como será o fim?
Também pude notar o dono do empório,
não me lembro ter deixado conta em aberto
de qualquer forma me mantive aleatório
afinal, a reencarnação é um fato incerto
Quantos lá tomaram assento
só para justificar o nome no testamento,
Rostos de quem, não conseguia me embrar
Para sempre a dúvida há de vagar
Interesse ou pesar ali havia?
Algum abonado ficava, ou um bem amado partia?