Soneto do Fim

O meu amor também veio,

e outros mórbidos olhares alheios,

perguntavam bem próximos de mim

Como será o fim?

Também pude notar o dono do empório,

não me lembro ter deixado conta em aberto

de qualquer forma me mantive aleatório

afinal, a reencarnação é um fato incerto

Quantos lá tomaram assento

só para justificar o nome no testamento,

Rostos de quem, não conseguia me embrar

Para sempre a dúvida há de vagar

Interesse ou pesar ali havia?

Algum abonado ficava, ou um bem amado partia?

Roberto Chaim
Enviado por Roberto Chaim em 03/07/2009
Reeditado em 05/07/2009
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