SEM RUMO!
Qual ave que voa e perde do ninho o rumo
A minha alma vaga em solidão, incerta
Na escuridão da noite, calma e deserta
Como a nau ao balanço das ondas – sem prumo.
Todas as dores que de meu peito exumo
Sinto que a vida é eterna descoberta.
Conquanto dela eu me apegue ao que resta,
Ouso plantar a esperança em meio ao humo!
Tanto quanto a miséria que ao pobre aflige
Empenho o meu pensamento, que transige
Talvez em fuga desse círculo imundo
Que me atira, de mim mesma, ao julgamento.
Enquanto o corpo se entrega ao abatimento
Meus olhos teimam em mirar – do nada – o fundo!
Embora tardiamente,
por só ter tomado conhecimento
neste momento, publico aqui,
com muita honra e alegria,
as interações de meus queridos amigos-poetas:
= EDSON GONÇALVES FERREIRA =
Lindo soneto.
Parabéns.
Escrevo um poeminha para você:
**TERRA À VISTA**
De Edson Gonçalves Ferreira
Para Milla Pereira
Sou pardal
E vou voar até onde não canta o sabiá
Vou piar, piar, piar
Meu canto será tão simples
Sua letra tão comovente
Que eles se encantarão com tamanha modéstia
O traje franciscano
A voz monacal
E a canção em reto tono
Só para agradar corações sagrados
Sagrados pelo lirismo
Que, com certeza, carregarei no meu vôo
Inspirado pelos versos dos amigos.
**Divinópolis, 02.07.09**
(Edson Gonçalves Ferreira)
= ...E ZECA REPENTISTA =
Sua poesia é reta como uma flecha, rumo ao alvo,
que pode ser um desencanto ou uma alegria.
Sua poesia ,assim como sua vida,
contorce-se e estica-se para entender
o amor e a razão e a loucura,
como o arco engatilhado cuja flecha já partiu
e deixou um sibilar de emoções
à beira do caminho, jogados e escandalosamente
inteiros e pulsantemente vivos,
a espera de quem os colher,
entenda ao menos uma metade.
Sua poesia fecha um círculo,
inteira,plena,completa.
**Parabéns,Emilia**
(Zeca Repentista)
AGRADEÇO, EMOCIONADA,
AOS DOIS QUERIDOS POETAS
E AMIGOS ESTIMADOS,
OS SEUS BELOS VERSOS
A MIM OFERTADOS.
(Milla Pereira)
Qual ave que voa e perde do ninho o rumo
A minha alma vaga em solidão, incerta
Na escuridão da noite, calma e deserta
Como a nau ao balanço das ondas – sem prumo.
Todas as dores que de meu peito exumo
Sinto que a vida é eterna descoberta.
Conquanto dela eu me apegue ao que resta,
Ouso plantar a esperança em meio ao humo!
Tanto quanto a miséria que ao pobre aflige
Empenho o meu pensamento, que transige
Talvez em fuga desse círculo imundo
Que me atira, de mim mesma, ao julgamento.
Enquanto o corpo se entrega ao abatimento
Meus olhos teimam em mirar – do nada – o fundo!
Embora tardiamente,
por só ter tomado conhecimento
neste momento, publico aqui,
com muita honra e alegria,
as interações de meus queridos amigos-poetas:
= EDSON GONÇALVES FERREIRA =
Lindo soneto.
Parabéns.
Escrevo um poeminha para você:
**TERRA À VISTA**
De Edson Gonçalves Ferreira
Para Milla Pereira
Sou pardal
E vou voar até onde não canta o sabiá
Vou piar, piar, piar
Meu canto será tão simples
Sua letra tão comovente
Que eles se encantarão com tamanha modéstia
O traje franciscano
A voz monacal
E a canção em reto tono
Só para agradar corações sagrados
Sagrados pelo lirismo
Que, com certeza, carregarei no meu vôo
Inspirado pelos versos dos amigos.
**Divinópolis, 02.07.09**
(Edson Gonçalves Ferreira)
= ...E ZECA REPENTISTA =
Sua poesia é reta como uma flecha, rumo ao alvo,
que pode ser um desencanto ou uma alegria.
Sua poesia ,assim como sua vida,
contorce-se e estica-se para entender
o amor e a razão e a loucura,
como o arco engatilhado cuja flecha já partiu
e deixou um sibilar de emoções
à beira do caminho, jogados e escandalosamente
inteiros e pulsantemente vivos,
a espera de quem os colher,
entenda ao menos uma metade.
Sua poesia fecha um círculo,
inteira,plena,completa.
**Parabéns,Emilia**
(Zeca Repentista)
AGRADEÇO, EMOCIONADA,
AOS DOIS QUERIDOS POETAS
E AMIGOS ESTIMADOS,
OS SEUS BELOS VERSOS
A MIM OFERTADOS.
(Milla Pereira)