SONETO DO AMOR PRESENTE

SONETO DO AMOR PRESENTE

Se o coração transpôs tanta distância

havida entre minh’alma e teu destino

é provável que eu torne à tua infância

e retome os meus sonhos de menino.

Às vezes fim e às vezes circunstância

vez por outra esperança ou desatino,

vai meu amor num rio de abundância

como a infância num gozo repentino.

Prometo não deixar que essa tristeza

descendente da ausência de nós dois

seja herdeira comum dessa saudade.

Quiçá o amor nos seja uma surpresa

em que sonhar não seja mais depois

mas agora em tamanha eternidade...

Afonso Estebanez

Afonso Estebanez
Enviado por Afonso Estebanez em 02/07/2009
Código do texto: T1679462
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.