Não quero o teu amor
 
Não quero tal amor que tanto humilha,
não sou andrajo que carece esmola,
nem teu amor servil, que não partilha,
que não se dá e sempre só consola.
 
Desejo seguir só na minha trilha,
não quero pobre amor que só me isola,
da liberdade sou a luz que brilha
do vinho sou a essência que se evola.
 
Sou livre brisa que depressa passa,
sou ar, sou vento, sou também fumaça,
não quero triste amor que tanto tira.


Prefiro ficar só com minha lira,
buscar o belo, que o meu ser aspira,
pois da poesia quero o encanto e a graça.




 
Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado)
Enviado por Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado) em 02/07/2009
Reeditado em 08/02/2017
Código do texto: T1678957
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