Desafios
Edir Pina de Barros
Onde andará, do escriba, o dom de outrora?
Onde os titãs dos versos imponentes?
Quem tangerá a lira? Quem se arvora
a dedilhar os toques mais candentes?
Quem tirará da entranha o verso agora?
Quem louvará a Orfeu? Onde as sementes,
as divinais sementes dessa flora?
Quem tocará, na lira, os tons frementes?
Quem gestará os versos nas entranhas?
Rabiscará, com brilho e doce encanto,
a divinal poesia do nascer?
Quem, com ternura, livre de artimanhas,
traduzirá em versos farto pranto
e a candidez do sol no amanhecer.
Cuiabá, 02 de Julho de 2009.
ESTILHAÇOS, PG.83
Edir Pina de Barros
Onde andará, do escriba, o dom de outrora?
Onde os titãs dos versos imponentes?
Quem tangerá a lira? Quem se arvora
a dedilhar os toques mais candentes?
Quem tirará da entranha o verso agora?
Quem louvará a Orfeu? Onde as sementes,
as divinais sementes dessa flora?
Quem tocará, na lira, os tons frementes?
Quem gestará os versos nas entranhas?
Rabiscará, com brilho e doce encanto,
a divinal poesia do nascer?
Quem, com ternura, livre de artimanhas,
traduzirá em versos farto pranto
e a candidez do sol no amanhecer.
Cuiabá, 02 de Julho de 2009.
ESTILHAÇOS, PG.83