Cismas (2)
Edir Pina de Barros
A distância bem mais do que eloquente,
precipício infindável de um abismo,
labirinto de vírgulas, cinismo,
a dizer da perfídia recorrente.
Lastimável ausência no presente,
que em mim devasta a força do lirismo
e a pensar, me pergunto do egoísmo
de viver disfarçando o que e sente.
A mentira transpira a sordidez,
palavras que se escondem da verdade
nos vazios infindos, reticentes.
Teu silêncio constrange-me à mudez,
o calar, por inércia ou piedade,
denuncia o desprezo que tu sentes.
Cuiabá, 02 de Julho de 2.009.
Livro: ESTILHAÇOS, pg. 68
Edir Pina de Barros
A distância bem mais do que eloquente,
precipício infindável de um abismo,
labirinto de vírgulas, cinismo,
a dizer da perfídia recorrente.
Lastimável ausência no presente,
que em mim devasta a força do lirismo
e a pensar, me pergunto do egoísmo
de viver disfarçando o que e sente.
A mentira transpira a sordidez,
palavras que se escondem da verdade
nos vazios infindos, reticentes.
Teu silêncio constrange-me à mudez,
o calar, por inércia ou piedade,
denuncia o desprezo que tu sentes.
Cuiabá, 02 de Julho de 2.009.
Livro: ESTILHAÇOS, pg. 68