SUSPIROS

Na doce candura da rosa virgem

Traz a essência contida no olor

Vestida de pureza de Sóror

Qual ninfa solitária... Finge.

Descaídas madeixas... Tinge

D’oiro a fronte sem cor

No ocaso cintilou rubra flor

Na alva veste que lhe cinge.

Será que existe mágoa? Será sentido?

Neste colo a desgarrar-se perdido!

Trêmulo suspiro imperceptível?

Não vê este corpo inerte... Esfinge

A turvar a visão que ora me atinge

Ah! Febril imaginação insensível.

Obra: Voo Noturno

Autora: Angela Pastana... poeta paraense.

Angela Pastana
Enviado por Angela Pastana em 02/07/2009
Código do texto: T1678369
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