Soneto Alvorada
Vencer a dor, tarefa árdua
Corajosa e que enobrece
o peito de quem não esquece
De se erguer e pé na tábua,
Bebe da mais pura água
E então na paz padece
Deixa que a dor perece
E lava tudo o que é de mágoa,
Cabeça erguida, o mundo é nosso
Eu sei bem daquilo que posso
Da desordem e do que bebo
Sorriso incerto, nada por perto
Sei que um dia ainda acerto
E tenho o amor com o qual escrevo.