ABISAGUE, A SUNAMITA
Eis o rei Davi, senil, depauperado!
Com o corpo entorpecido, e sem alento!
Internado, abatido, acabado...
Nem parece o jovem forte de outros tempos!
Por guarida, foi-lhe dada em um momento,
Uma jovem sunamita: Virgem bela!
O intuito era gerar aquecimento,
Por intemédio do corpo da donzela!
Esta moça Abisague, a Sunamita!
No explendor da juventude, tão bonita!
Esta escrito, não fui eu que inventei!
Nas recâmaras, passava noite e dia!
Submissa ao seu senhor, a quem servia,
Aquecendo com seu corpo o velho rei!