Vingança
Edir pina de Barros
E não te quero mais, igual te quis outrora,
carrego dentro em mim profundas cicatrizes,
sinais de traição e marcas dos deslizes,
silente dor sem fim, sem cura, sem melhora.
O nosso sol se pôs e, enfim, nos resta a aurora,
distantes já se vão os dias mais felizes,
estou descrente, sim, das coisas que me dizes,
e nem me atrevo a crer que tu mudaste agora.
E tu me tens, aqui, nostálgica e vencida,
após demais te amar e de sonhar na vida,
depois de tanta luz, de paz e de esperança.
Agora tens a mim mais fria do que gelo,
do sonho só restou terrível pesadelo,
mas fico ao lado teu somente por vingança.
Cuiabá, 30 de Junho de 2009.
Estilhaços, pg. 94
Edir pina de Barros
E não te quero mais, igual te quis outrora,
carrego dentro em mim profundas cicatrizes,
sinais de traição e marcas dos deslizes,
silente dor sem fim, sem cura, sem melhora.
O nosso sol se pôs e, enfim, nos resta a aurora,
distantes já se vão os dias mais felizes,
estou descrente, sim, das coisas que me dizes,
e nem me atrevo a crer que tu mudaste agora.
E tu me tens, aqui, nostálgica e vencida,
após demais te amar e de sonhar na vida,
depois de tanta luz, de paz e de esperança.
Agora tens a mim mais fria do que gelo,
do sonho só restou terrível pesadelo,
mas fico ao lado teu somente por vingança.
Cuiabá, 30 de Junho de 2009.
Estilhaços, pg. 94