O CAVALO NEGRO

De súbito, um relincho,na colina,

E o espanto repentino de um morcego,

Por causa deste vulto, que se empina,

E exibe, à luz da lua, o pêlo negro!

Um lusco fusco brilha em sua crina,

E faz com que seu porte apareça...

E vê-se o explendor da raça equina:

O lombo, o dorso, as pernas, a cabeça!

Depois faz um galope entre as verêdas...

Atravessando as longas alamêdas,

...O vento, na garupa, é seu açoite!

Passando como um raio à nossa frente,

O esbelto animal ràpidamente,

Desaparece no meio da noite!

(também no LUSO -POEMAS)

Edison Palmer
Enviado por Edison Palmer em 29/06/2009
Código do texto: T1674044
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