O CAVALO NEGRO
De súbito, um relincho,na colina,
E o espanto repentino de um morcego,
Por causa deste vulto, que se empina,
E exibe, à luz da lua, o pêlo negro!
Um lusco fusco brilha em sua crina,
E faz com que seu porte apareça...
E vê-se o explendor da raça equina:
O lombo, o dorso, as pernas, a cabeça!
Depois faz um galope entre as verêdas...
Atravessando as longas alamêdas,
...O vento, na garupa, é seu açoite!
Passando como um raio à nossa frente,
O esbelto animal ràpidamente,
Desaparece no meio da noite!
(também no LUSO -POEMAS)