Noite!
Noite! Arauto mudo da melancolia.
Já não ouço mais a cotovia.
Que brisa é esta que me escolhe?
Me envolve e me acolhe.....
Lua! Lago de prata que emudece.
Me cega com seu brilho e me enobrece.
Lembranças em minha mente,
Futuro que incita, passado ainda presente.
Noite que chega sem pedir licença,
Traz consigo uma paz perturbadora.
Ela me provoca com sua presença.
Sempre a ela, inerte eu permaneço
Já nem sei sobre o que pereço.
Objeto ou instrumento de meu apreço?