Fogo e Pólvora

Tive o fogo e a pólvora na mão

Sentia-me até fugaz e incandescente

Que outrora desconfiei ser realmente

A munição de um rifle alemão

Tive o peito estufado o queixo linear

Fui aclamado como herói da nação

Quando invandimos o Afeganistão

Vi crianças chorar... sangrar...

Saúl não morra, não morra!

Quantos sonhos pode ter uma criança

Destruidos por uma bala perdida?

Saúl morreu na masmorra

Trocamos o fogo pela esperança

Que nós e a própria Guerra esteja arrependida...

Guilherme Sodré
Enviado por Guilherme Sodré em 28/06/2009
Reeditado em 28/06/2009
Código do texto: T1671557