****Te Amo**** (Paulo)
Tomada pela enorme solidão
Atada, chorosa, sou um nada,
E por mais que esteja no chão;
Acolho-te trilhando na mesma estrada
Caminhos incertos percorridos
Amargos frutos, colhidos, sentidos
No âmago do corpo pagão, escorridos
Na taça da embriaguês, repetidos...
Enquanto a cegueira te cega
Omites tal sentimento, e a vida,
Passa rasurando as linhas da gramática;
Na afinidade que teu amor nega
Encarando a sorte não dividida,
Amor e paixão, somos na matemática.
Estela
28-06-09
Feliz!
Quem crê na gramática da vida e conjuga a dois o verbo AMAR!