PANAPANÁ...(Exercício)

Baseado no conto de

Denise de Souza Severgnini

"Inusitado Encontro"

O artista dos pincéis trilhara aquela rua

Tomado pelo amor que toca a alma, inspira.

Derramar forma e cor no mundo era sua lira...

Às suas mãos: seus cinzéis, a harmonia acentua.

E, dobrando os papéis, com arte perpetua.

Segue anônimo ator, semeia a paz, que aspira:

O Belo com louvor, é só o Bem que ele mira.

O pintor põe aos pés da poetisa, obra sua...

Versos livres – fiéis? Então responde a lua:

Mãos, o casulo, a flor. O origami conspira...

Panapaná de cor vermelha é o que ela admira.

E como num revés, o mimo desvirtua;

Foi-se assim como veio... Outrem seja feliz!

Pois sumiu nesse enleio a borboleta gris...

Diana Gonçalves/Dudu Oliveira/Edir Pina de Barros/Elischa Dewes/Fiore Carlos/Ronaldo Rhusso

27/06/2009 – Soneto Inglês – Alexandrino com rimas internas

DIANA GONÇALVES e vários
Enviado por DIANA GONÇALVES em 27/06/2009
Reeditado em 10/08/2014
Código do texto: T1670915
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