Eterno vazio
Dentro de um vazio imenso
Prescrevo nenhum utilitarismo
Condizente a este respiro intenso
Que me concede um sismo.
Algum desdém de uma junção
Desemelhante a dois corpos enlevados,
Unidos pela força de uma emoção
Imensurável pela fraqueza de fardos...
De um peso frequente num olhar
Deslumbrante e cego por uma lembrança
Que reduz o alento para um pesar...
E arremessa a contínua bonança
De um indigente que respira ao ar
Que tu sempre me lanças.