Sentinela
Sou o poeta do incomplementado dia
Das rimas polidas nas folhas de antes
Na escrita jaz o coração da rebeldia
Na agonia nos reversos delirantes.
Sou o amanhã de sal do afoito que lia
No canto da soprano chora o amante
Nas saudades de uma quadra que se perdia
Do tempo as asas que batem distante.
Deserto invisível das paixões humanas
Nas palavras incisivas e ufanas...
Donas infernais da tez mitológica.
Compreendo a terrível dominação
Procuro a verdade na perdição
Nas mensagens a composição ilógica.
HERR DOKTOR