Ventos dos Tempos
Das ruas quebradas, esquinas singelas
prontas para perfurar além dos gritos.
É preciso destrancar amarras,mazelas
sem criar nivelamentos,dialogar sem saltos.
Transitar no intimo global, universal.
Na morte para sentirmos a vida,egos
numa mistura lírica, quase abissal .
Loucura para não nos sentirmos cegos.
Sangue, paixão... velocidade, curva,atalho ...
Sinal fechado a quem nos relegou aos porões
da história , agora escreveremos nosso destino.
Nossas caravanas lançarão idéias sobre o solo.
Estamos de passagem,é função do artista violentar
compartilhar com os que querem no beco escutar.
29/06/09