Ventos dos Tempos

Das ruas quebradas, esquinas singelas

prontas para perfurar além dos gritos.

É preciso destrancar amarras,mazelas

sem criar nivelamentos,dialogar sem saltos.

Transitar no intimo global, universal.

Na morte para sentirmos a vida,egos

numa mistura lírica, quase abissal .

Loucura para não nos sentirmos cegos.

Sangue, paixão... velocidade, curva,atalho ...

Sinal fechado a quem nos relegou aos porões

da história , agora escreveremos nosso destino.

Nossas caravanas lançarão idéias sobre o solo.

Estamos de passagem,é função do artista violentar

compartilhar com os que querem no beco escutar.

29/06/09

Maria Thereza Neves
Enviado por Maria Thereza Neves em 26/06/2009
Código do texto: T1667934