De onde estou avisto o horizonte
Minhas retinas pintam um quadro
Vejo as esquálidas figuras, sopro
A vegetar em desfiguradas dores!
Mares vermelhos de aflição
Céus de nuvens escuras
Palpitam em sussurros, obscura
Alma se contorce em solidão!
Tempo se escora nas horas percorridas
Jaz um choro, são seres humanos na lida!
Desta vida já partindo, olhos sem vida!
A luz esmorece, a vontade fenece!
A esperança vai sucumbindo
A certeza vem ditando solitário somos!
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Fhatima