OLHARES
Não há olhar sem luz, por ela sempre externo
a forma de visão e de encarar o mundo.
O belo nos seduz, contudo o mais fecundo
contato é emoção; contempla o mais fraterno.
A imagem que reluz, se esvai, dura um segundo;
as mais opacas são lembranças de um inverno.
Se um feixe nos conduz, do raio que governo
pesquiso de antemão e cores não confundo.
Fitar eu sempre quis, com olhos bem brilhantes,
o amor sem nem cuidar que fosse sobranceiro;
apenas ser feliz, sem freios de um roteiro.
Guardei no meu olhar, a luz da liberdade;
mortal jamais prediz o que virá adiante.
Inútil foi sondar; te foste num instante.
nilzaazzi.blogspot.com.br
Não há olhar sem luz, por ela sempre externo
a forma de visão e de encarar o mundo.
O belo nos seduz, contudo o mais fecundo
contato é emoção; contempla o mais fraterno.
A imagem que reluz, se esvai, dura um segundo;
as mais opacas são lembranças de um inverno.
Se um feixe nos conduz, do raio que governo
pesquiso de antemão e cores não confundo.
Fitar eu sempre quis, com olhos bem brilhantes,
o amor sem nem cuidar que fosse sobranceiro;
apenas ser feliz, sem freios de um roteiro.
Guardei no meu olhar, a luz da liberdade;
mortal jamais prediz o que virá adiante.
Inútil foi sondar; te foste num instante.
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