Bela e gentil senhora, de suave gesto
Bela e gentil senhora, de suave gesto
Que à branca luz solar sorriso apaga
Tudo de belo posto a vós, é nada
E por álgebra cruel me põe de resto
Vontade plena e viva eu manifesto
De sonhar-te, ver-te e tocar-te bela fada
A mente em sonhos frívola divaga
E contento-me com vê-la a que me presto
Alimento esperança que se lance
E logo por súbito me alcance
Este único momento por que corro
De cegar ante à luz do teu sorriso
Antes vossa claridade porque morro
À escuridão das trevas porque vivo