*A MAGIA DO OLHAR*
Vejo-te assim distante, meu veleiro
Um ponto branco em pleno mar
Numa visão sem destino roteiro
Só a vontade de um dia encontrar
Vejo-te nas ondas que vem e vão
Num redemoinho sem vento brando
Para que eu possa na estação
Pousar meu coração sem mando
Que navega na amplidão obscura
Bate em ritmo acelerado da procura
Mas nunca o porto oferece atalho
E como numa colcha de retalhos
Faço de cada pedaço meu caminho
E da esperança meu canto ninho
sonianogueira
Vejo-te assim distante, meu veleiro
Um ponto branco em pleno mar
Numa visão sem destino roteiro
Só a vontade de um dia encontrar
Vejo-te nas ondas que vem e vão
Num redemoinho sem vento brando
Para que eu possa na estação
Pousar meu coração sem mando
Que navega na amplidão obscura
Bate em ritmo acelerado da procura
Mas nunca o porto oferece atalho
E como numa colcha de retalhos
Faço de cada pedaço meu caminho
E da esperança meu canto ninho
sonianogueira