SONETO AO MEU PAI

Sou filha de um homem operário

Que no seu dia a dia sempre lutou

Ganhando um pequeno salário.

Pai de muito filhos ... por isso arrebentou

Suas mãos em calos. Chegou sempre no horário,

Casa, comida, agasalhos, não nos faltou.

Jamais pôde respeitar no calendário

E os feriados que o homem inventou.

Eu falo deste herói operário que lutava,

Que com sol ou chuva trabalhava

Para que os filhos pudessem comer.

Falo do meu pai e falo com amor!

Porque dentro dele ainda existe o calor

Paterno e muita vontade de viver.

Dionea Fragoso
Enviado por Dionea Fragoso em 24/06/2009
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