SONETO AO MEU PAI
Sou filha de um homem operário
Que no seu dia a dia sempre lutou
Ganhando um pequeno salário.
Pai de muito filhos ... por isso arrebentou
Suas mãos em calos. Chegou sempre no horário,
Casa, comida, agasalhos, não nos faltou.
Jamais pôde respeitar no calendário
E os feriados que o homem inventou.
Eu falo deste herói operário que lutava,
Que com sol ou chuva trabalhava
Para que os filhos pudessem comer.
Falo do meu pai e falo com amor!
Porque dentro dele ainda existe o calor
Paterno e muita vontade de viver.