O Cálice

No final da tarde esse olhar distante

Quando toca a sonata bela ao piano

Cuja música é o som do olhar nano

Numa energia tépida a Noite cante.

Nos pingos da chuva na minha face

Sinto o beijo molhado me tocando

Precursora calada provocando

No pulsar do coração o nosso enlace.

Era da criação, em que o poeta cria o verso

No auxílio do termo o verbo disperso

Na supressão da palavra a loucura.

Signo arbitrário no cerne do termo

A linguagem grafia do cálice ermo

De ideias disformes da minha procura.

Agripina

Agripina
Enviado por Agripina em 23/06/2009
Reeditado em 23/06/2009
Código do texto: T1663818
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